18 de novembro de 2015

Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós.Tenha fé !

FUNDO DO POÇO


Todos conhecem a história de estar no fundo do poço. Mas quão fundo se pode cair? Quão difícil pode ser a tentativa de subir?

Às vezes uma pessoa desenvolve um pessimismo total. A vida torna-se vazia, sem sentido. O colorido desaparece e tudo ganha tons acinzentados.
Às vezes ouço pessoas que falam que não há mais sentido em viver. Porque viver?
É mais fácil acabar tudo de uma vez por todas, é o que dizem.
Como se a única expectativa fosse olhar para as paredes lodosas de um poço profundo.
Já não há mais forças ou vontade de tentar escalar. Mas será impossível?
Se essa pessoa encontrasse molas enterradas no fundo desse poço e as usasse para ganhar impulso em um salto, seria uma solução?
Se essa pessoa tivesse um galho de árvore pendente à boca do poço seria uma solução?
Bela idéia, pois poderia ganhar impulso no salto e se agarrar ao galho da árvore. Mas a mola e o galho não bastam para que saia do poço. Ainda é necessário que queira se agarrar. É fundamental que queira se segurar ao galho.
Não existe mola ou galho no mundo que tire alguém de um poço se a pessoa não quiser.
A mola pode lhe oferecer a propulsão que precisava, mas, ainda assim, suas pernas terão que se movimentar. O galho pode servir-lhe para acabar de sair de dentro das paredes, mas, mesmo assim, precisará de suas mãos para segurar.
Enfim, a vida pode lhe oferecer molas e galhos. Mas você quer movimentar pernas e mãos?
É mais fácil reclamar de tudo, ao invés de lutar? É preferível acomodar-se no fundo do poço e esperar o fim? É mais fácil fugir da vida?
Pense nisso: Troque o poço pelo posso

17 de novembro de 2015

A fábula do beija-flor


Diz a lenda que havia uma imensa floresta onde viviam milhares de animais, aves e insetos. Certo dia uma enorme coluna de fumaça foi avistada ao longe e, em pouco tempo, embaladas pelo vento, as chamas já eram visíveis por uma das copas das árvores. Os animais assustados diante da terrível ameaça de morrerem queimados, fugiam o mais rápido que podiam, exceto um pequeno beija-flor. Este passava zunindo como uma flecha indo veloz em direção ao foco do incêndio e dava um voo quase rasante por uma das labaredas, em seguida voltava ligeiro em direção a um pequeno lago que ficava no centro da floresta. Incansável em sua tarefa e bastante ligeiro, ele chamou a atenção de um elefante, que com suas orelhas imensas ouviu suas idas e vindas pelo caminho, e curioso para saber porquê o pequenino não procurava também afastar-se do perigo como todos os outros animais, pediu-lhe gentilmente que o escutasse, ao que ele prontamente atendeu, pairando no ar a pequena distância do gigantesco curioso.
– Meu amiguinho, notei que tem voado várias vezes ao local do incêndio, não percebe o perigo que está correndo? Se retardar a sua fuga talvez não haja mais tempo de salvar a si próprio! O que você está fazendo de tão importante?
– Tem razão senhor elefante, há mesmo um grande perigo em meio aquelas chamas, mas acredito que se eu conseguir levar um pouco de água em cada voo que fizer do lago até lá, estarei fazendo a minha parte para evitar que nossa mãe floresta seja destruída.
Em menos de um segundo o enorme animal marchou rapidamente atrás do beija-flor e, com sua vigorosa capacidade, acrescentou centenas de litros d’água às pequenas gotinhas que ele lançava sobre as chamas.
Notando o esforço dos dois, em meio ao vapor que subia vitorioso dentre alguns troncos carbonizados, outros animais lançaram-se ao lago formando um imenso exército de combate ao fogo.
Quando a noite chegou, os animais da floresta exaustos pela dura batalha e um pouco chamuscados pelas brasas e chamas que lhes fustigaram, sentaram-se sobre a relva que duramente protegeram e contemplaram um luar como nunca antes haviam notado.

29 de setembro de 2015

O PERDÃO DE DEUS - 1 Jo 1.7


A NOSSA SITUAÇÃO ANTES DA CONVERSÃO: Ef 2.1-3
1.    Rebeldes e pecadores: EF 2.3, Sl 5l.5, Rm 3.10-23
2.    Estávamos mortos nos delitos (transgressões): Ef 2.1
3.    Nossos procedimentos eram:
·       Determinados pelos padrões do mundo (contrário dos padrões de Cristo)
·       Governados pelo príncipe da potestade do ar (Satanás)
·       Inclinações da carne (egoísmo, independência de Deus, etc. - veja Gl 5.19-21)
O QUE ACONTECE NA CONVERSÃO? Ef 2.4-9
1.    Arrependimento dos pecados e fé, aceitando o que Deus fez em Cristo
2.    Nova vida, concedida por causa da misericórdia, amor e graça de Deus: Ef 2.4-5
3.    Nova posição espiritual:
·       O passado ficou para trás: não importa o que fomos, mas sim o que somos! 1 Co 6.9-11
·       Todos os pecados perdoados: Jr 31.34, Sl 103.12
·       Tornamo-nos filhos de Deus (Jo 1.12)
·       Somos livres do diabo (Jo 8.44) 
A VIDA DEPOIS DA CONVERSÃO: Ef 2.10
1.    Boas obras (“tudo o que fazemos em Cristo”):

BOAS OBRAS                                                              BOAS OBRAS
não valem nada!                                                            Estão no plano de Deus e devem ser
Tito 3.5                                                                          praticadas p/glória dEle - Mt 5.16

ANTES                                CONVERSÃO                                DEPOIS

2.   Vitoriosa! 1 Jo 3.8
3.   Abundante (vale a pena ser vivida): Jo 10.10
4.   Selada com o Espírito Santo: Ef 1.13,14 e 4.30
5.   Santificada: Jo 14.21
6.   É de dificuldades (Mt 10.38, Jo 16.33) mas tem a presença de Jesus! Mt 28.20

PECADOS X PERDÃO X VIDA NOVA

Há coisas no passado que precisam ser acertadas após a conversão, como:
1.    Dívidas: Rm 13.8
2.    Ídolos: destruir toda e qualquer ligação com demônios: 1 Ts 5.8, At 19.18-19, Dt 5.8
3.    Abandono de vícios, más companhias, etc.

Depois da conversão, não viramos perfeitos, pois continuamos com a natureza pecaminosa (Gl 5.16,17), por isso trava-se uma batalha espiritual dentro de nós. Mas o pecado não mais nos domina (Rm 6.12).

O plano de Deus é que não pequemos mais (1 Jo 2.1), se porém, pecamos, temos os recursos de Deus (1 Jo 2.1). O que fazer:
1.    Arrepender-se: Ap 2.5
2.    Confessar 1 Jo 1.9
3.    Abandonar o pecado: Pv 28.13

COMO ESTUDAR A BÍBLIA?


Através do estudo da Bíblia chegamos a conhecer a verdade que nos liberta (João 8:32). Entretanto, muitas pessoas que acreditam que o estudo da Bíblia é importante nunca aprenderam como estudar efetivamente e entender a mensagem da revelação de Deus. Consideremos algumas sugestões práticas de coisas que nos ajudarão a ser melhores estudantes da Bíblia.

Atitudes e Preparações Necessárias

Antes que possamos estudar efetivamente a Bíblia, precisamos considerar sua fonte e abordar o estudo com profundo respeito pelo Deus que nos criou e nos revelou sua vontade nas Escrituras. É importante estudar com absoluto respeito pela palavra de Deus.
Samuel aceitou a instrução de Eli e recebeu as palavras de Deus com uma atitude de humildade: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve" (1 Samuel 3:9-10). Cada vez que abrirmos as páginas das Escrituras, deveremos demonstrar exatamente esta atitude. O estudante humilde tem que ter também um coração aberto.
Pedro nos diz que precisamos esvaziarmos-nos do mal para que possamos aceitar o puro evangelho com o ardente desejo dos recém-nascidos querendo leite (1 Pedro 2:1-3). Com humildade e corações abertos, procuramos cumprir o compromisso de cada servo fiel de Cristo: obedecer tudo o que Jesus nos ordenou (Mateus 28:19-20).
O estudo proveitoso também depende de uma valorização correta do texto que estamos estudando. A Bíblia contém a completa, suficiente e final revelação da vontade de Deus para o homem, por isso deverá ser estudada cuidadosa e respeitosamente. O estudante fiel da palavra deverá estar familiarizado com as afirmações de textos tais como 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3; Judas 3; Hebreus 1:1-4; 2:1-3 e Gálatas 1:6-9.
Devemos estudar também com respeito pelo silêncio das Escrituras. Muitos erros podem ser evitados se temos o cuidado de não falar presunçosamente quando Deus não falou. Agir quando Deus não disse nada é mudar sua palavra (veja a ilustração em Hebreus 7:12-14, onde o escritor mostra que Jesus não foi um sacerdote de acordo com a lei do Velho Testamento, mas que ele mudou a lei ao tornar-se um sacerdote de uma tribo que não estava autorizada a servir desta maneira). Jesus tinha o direito de mudar a lei, mas nós não. Tais passagens como 2 João 9; 1 Coríntios 4:6 e Apocalipse 22:18-19 nos lembram do perigo de ir além ou acrescentar à palavra revelada.
Uma outra prática importante, quando entramos no estudo das escrituras, é a oração. Devemos orar como o salmista o fez: "Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei"(Salmo 119:18).

Ferramentas Para o Estudo da Bíblia

Há vários recursos que podem ser úteis em nosso estudo da Bíblia. O mais importante é a própria Bíblia. Somos abençoados em nosso tempo por termos Bíblias em quase todas as línguas faladas. Há um bom número de traduções portuguesas. Escolha uma que seja inteligível, mas que mantenha cuidadoso respeito pela mensagem sendo traduzida. Ajuda-nos bastante ter várias traduções diferentes para comparar.
Muitos outros livros têm sido escritos para auxiliar no estudo da Bíblia. Uma Chave Bíblica, por exemplo, é muito útil para localizar várias passagens que usam a mesma palavra. Serve como um tipo de índice listando as palavras da Bíblia e onde são encontradas. Vários tipos de dicionários são também bem úteis no estudo da Bíblia.
Muitos mal-entendidos podem ser evitados ou corrigidos pela consulta a um dicionário comum. Dicionários especiais de palavras bíblicas são ainda mais valiosos, pois freqüentemente dão explicações úteis do modo como uma palavra é usada nas Escrituras. Ainda que eles sejam um pouco difíceis de se aprender a usar, os dicionários bíblicos baseados nas línguas bíblicas originais (hebraico e grego) nos ajudam a apreciar mais precisamente os significados de algumas palavras.
É claro que tais outros livros não são essenciais ao entendimento de nossa responsabilidade diante de Deus, mas podem esclarecer a mensagem da Bíblia e nos auxiliar a apreciar sua força e beleza.
Pode também ser útil estudar o ambiente do texto, usando tais auxílios como os Atlas ou os mapas das terras bíblicas, livros sobre história, etc. Tais livros servem para ressaltar o rico significado do texto.
Comentários aparecem em muitas formas. Podem ser bastante úteis, ou muito destrutivos. Comentários são simplesmente as explicações de autores humanos sobre o significado dos textos bíblicos.
Eles vão desde breves artigos ou mesmo notas de rodapé em Bíblias de estudo, até coleções de livros. Podem ser encontrados em boletins, revistas, sermões, etc. Ao usar todas estas fontes, precisamos nos lembrar que seres humanos nunca são infalíveis e que todo o ensinamento tem que ser examinado à luz das Escrituras (Atos 17:11; 1 Tessalonicenses 5:21-22).

Sugestões Sobre Como Estudar a Bíblia

Há algumas sugestões práticas que podem ajudar a desenvolver bons hábitos no estudo da Bíblia por toda a vida:
1. Leia, leia, leia! O passo mais importante no estudo efetivo é a leitura do texto. Isto deverá envolver pelo menos dois tipos de leitura: (a) Leitura geral do texto da Bíblia para tornar-se cada vez mais familiar com a mensagem da Bíblia como um todo (um plano bom e prático é ler a Bíblia inteira pelo menos uma vez por ano), e (b) Leitura mais cuidadosa de textos específicos que você estiver estudando.
2. Procure entender o contexto. Um dos erros mais comuns no estudo e ensino da Bíblia é tirar um versículo do seu contexto para interpretá-lo de um modo que vai contra o significado do texto e contra o amplo contexto da Bíblia como um todo. Se você estiver estudando um capítulo, olhe primeiro o livro onde foi encontrado. Se estiver estudando um versículo, leia pelo menos o capítulo que o envolve. Muitos erros serão evitados pela cuidadosa consideração do contexto em cada estudo. Ajuda no entendimento da Bíblia procurar respostas para questões simples, tais como: Quem está falando a quem? Por quê? Quando e onde tudo isto ocorreu?
3. Observe que tipo de texto você está estudando. É uma narrativa que relata uma parte da história da Bíblia? Está o autor desenvolvendo um argumento para explicar ou refutar alguma doutrina? É uma profecia? Contém o texto mandamentos específicos? É uma parábola? É parte do Novo Testamento (que se aplica nos dias de hoje) ou da velha lei (que governava os judeus do Velho Testamento)?
4. Entenda as palavras que você está estudando. Neste ponto, aquele dicionário da Bíblia ou outra tradução pode ser muito útil.
5. Procure auxílio em outras passagens. Muitos dos mais difíceis textos da Bíblia são esclarecidos por mais simples afirmações em relatos paralelos ou similares. A Bíblia é o seu próprio e melhor comentário! Desde que verdade nunca contradiz verdade, é nossa responsabilidade estudar diligentemente para reconciliar as discrepâncias aparentes.
6. Estude para conhecer a verdade, não para defender crenças pessoais ou tradições humanas.
7. Faça anotações. Muitas pessoas acham muito útil o uso de um caderno para anotar as observações sobre o texto, perguntas que elas querem saber, etc. Mais leituras e estudo muitas vezes responderão a dúvidas ou questões, por isso é bom ter anotações que você possa usar para aumentar o seu conhecimento.
8. Lembre-se de que a Bíblia nos dá o que necessitamos, mas nem tudo o que poderíamos querer. A infinita sabedoria de Deus está além da nossa compreensão, e há muitas coisas que poderemos querer saber que não estão reveladas na Bíblia (veja Deuteronômio 29:29). Temos que aprender a contentarmos-nos com o que Deus disse e não devemos nos permitir opinar e presumir para falar onde ele não falou.

O Valor do Estudo Bíblico

O estudo da Bíblia é um trabalho que desafia e dá satisfação, oferecendo muitos benefícios nesta vida, e que ajuda a equiparmos-nos para ficar na presença de Deus eternamente. Somos grandemente abençoados pelo privilégio de nos ser permitido ler e reler a carta de amor que Deus nos deu nas Escrituras. Que nossas vidas e hábitos de estudo reflitam a atitude expressada no Salmo 119:14-17:
"Mais me regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos e às tuas veredas terei respeito. Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra. Sê generoso para com o teu servo, para que eu viva e observe a tua palavra."

PORQUE ESTUDAR A BÍBLIA ?


Os ensinos bíblicos são imprescindíveis para o homem. Na Bíblia existem doutrinas (ensinos), poemas, provérbios, cânticos, histórias, revelações, profecias, comentários, narrativas e outras formas literárias, abrangendo 66 livros, que foram escritos por 40 diferentes autores, sob inspiração do Espírito Santo de Deus (livro de 2 Pedro, capítulo 1, verso 21).
Desprezar este conteúdo, é ignorar um conteúdo espiritual inestimável.
A sabedoria da Bíblia, chamada também "Palavra de Deus" é uma fonte a jorrar para a vida eterna. Nela, se encontra o Plano de Salvação para o homem, a justiça, a misericórdia, o amor, a eternidade, a santidade.
O propósito de estudar a Bíblia, de forma ordenada e contínua, é que as Sagradas Letras podem:
1) Levar-nos á fé salvadora em Cristo Jesus (João 20.21).
2) Orientar-nos sobre decisões do dia-a-dia (2 Timóteo 3.16).
3) Guardar-nos contra superstições, mentiras e enganos (Salmo 119.105).
4) Livrar-nos de cairmos em pecados, desordem emocional e cegueira espiritual (Salmo 119.11, Efésios 6.17, Apocalipse 1.3).
5) Dar-nos sabedoria e compreensão sobre fatos do passado, do presente e do futuro (Salmo 19.8, 2 Pedro 1.19, Apocalipse 1.1).

Escatologia

[Deus] determina outra vez um certo dia, Hoje, ... depois de tanto tempo, como antes fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 4.7). 
[1]              OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTUDO DE PROFECIAS
a.   Limites: há limitações quanto ao que pode ser conhecido sobre certos assuntos (Atos 1.7); o conhecimento do futuro é limitado e tem o propósito de conduzir o cristão a uma vida de acordo com a vontade de Deus.
b.   Tensão entre “já” e “ainda não”[1]: 1 Co 2.9; 1 Jo 3.2.

[2]              POR QUE ESTUDAR PROFECIA?
a.   Saber: As profecias nos informam sobre o plano de Deus para o homem;
b.   Esperança: A profecia oferece esperança segura em uma era sem esperança;
c.    Consolo: O estudo das profecias estimula a santidade e piedade do crente;
d.   Vigilância: O estudo das profecias capacita evitar os enganos e erros;
e.   Salvação: mostra o caminho da comunhão com Deus e livramento da ira;
f.     Confiança: as profecias ajudam a confiar no caráter e soberania de Deus;
g.   Compromisso e missão: O estudo das profecias promove uma igreja evangelística.

[3]              O QUE É ESCATOLOGIA?
a.   Escatologia: doutrina bíblica que lida com as “ultimas coisas” (do grego eschatos - “último”, logos - estudo).
i.      Expressões bíblicas: “últimos dias” (Is 2.2; Mq 4.1), “últimos tempos” (1 Pe 1.20) e “última hora” (1 Jo 2.18).
ii.    Definição: estudos dos acontecimentos finais do plano de Deus para este mundo e a consumação do propósito de Deus.
b.   Profecia: “é a proclamação da vontade de Deus presente e futura” (Anders[2]).
c.    Alfa e Ômega: Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas.

[4]              PREMISSAS [3]
a.   Houve um início e haverá um fim do atual sistema mundial.
b.   Desfecho da evangelização mundial.
c.    A justiça divina deve ser implantada; o Reino eterno de Jesus será estabelecido.
d.   É necessário iniciar-se o tempo eterno.
e.   A morte e o mal serão destruídos;  o pecado e suas conseqüências terão fim.
f.     O bem triunfará.

[5]              A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DO ANTIGO TESTAMENTO
a.   Vinda do Redentor: semente da mulher (Gn. 3:15); semente de Abraão (Gn. 22:18); da tribo de Judá (Gn 49:10); descendente de Davi (2 Sm.7:12-13); Profeta, Sacerdote e Rei (Dt.18:15; Sl.110:4; Zc 9:9); Servo Sofredor (Is.42:1-4; 49:5-7; 52:13-15; 53); Filho do Homem (Dn.7:13-14);
b.   A chegada do reino de Deus: Dn. 7.13-14
c.    O estabelecimento do Novo Pacto: Jr 31.31-40; cf. 1 Co 11.25; Hb 8.8-13;
d.   A restauração de Israel: Jr.23.3; Is.11.11
e.   O derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne: Jl 2.28,29
f.     Novos Céus e Nova Terra: Is.65.17; 66.22.

[6]              O CARÁTER DA ESCATOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO [4]
a.   No NT o grande acontecimento escatológico predito no AT (a vinda do Messias) já ocorreu com a vinda de Jesus Cristo;
b.   O NT mostra que muitas profecias descritas como um único acontecimento, envolvem duas etapas: a presente era messiânica e o futuro;
c.    A relação entre estas duas etapas escatológicas é que as bênçãos da era presente são o penhor e a garantia de bênçãos ainda maiores na era por vir.
d.   A pregação de Jesus pode ser resumida em Mc 1.15: "O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo; arrependei e crede no evangelho". Em certo sentido, o Reino já estava presente no ministério de Jesus: "se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vós" (Lc 11.20; cf. Mt 12.28). Mas, em outro sentido, o Reino ainda estava no futuro: "Venha o teu Reino" (Lc 11.2).

[7]              TEMAS ENVOLVIDOS
a.   Arrebatamento: súbita partida dos cristãos para o encontro com Cristo;
b.   Segunda vinda: volta de Cristo à terra em momento desconhecido; 
c.    Tribulação: período de catástrofes sem precedentes que virá sobre a Terra;
d.   Milênio: período de reino de Cristo;
e.   Anticristo: personificação do mal e agente de Satanás contra o plano de Deus;
f.     Tribunal de Cristo: premiação dos cristãos segundo as suas obras;
g.   Ressurreição e juízo: a bendita esperança dos justos e o julgamento dos ímpios;
h.   Céu e inferno: escatologia estudo completo
i.      Trono de julgamento: julgamento dos rebeldes contra Deus.

[8]              IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO:
a.   Importância: A segunda vinda é mencionada mais de 300 vezes na Bíblia. Os 216 capítulos do Novo Testamento contêm 318 referências à volta de Cristo, e 1 em cada 30 versículos fala deste fato. Apenas 4 (Gálatas, Filemon, 2 e 3 João) não mencionam a volta de Jesus.
b.   Chave: Várias promessas dependem diretamente da vinda de Cristo, como p.e., a ressurreição do corpo, a vitória final sobre Satanás, prova final da divindade de Cristo, porque ele prometeu voltar.
c.    Certeza absoluta: embora o momento exato seja desconhecido (Mt 24.36), a vinda de Cristo foi assegurada por ele mesmo (Jo 14.3) e pelos anjos no momento de sua ascensão (Atos 1.11).

[9]              PRINCÍPIOS DE ESTUDO DAS PROFECIAS:
a.   Picos de profecia: as profecias do Novo Testamento lançam luz sobre profecias do Antigo Testamento (1 Co 2.9); por exemplo, os judeus não perceberam que a vinda de Jesus seria constituída de duas etapas: (a) encarnação e crucificação e (b) a segunda vinda com poder e glória;
b.   Dupla referência: aplicação imediata e/ou futura.
c.    Hermenêutica: interpretação principalmente literal (1 Pe 1.20-21);
d.   Escrituras: a Bíblia tem autoridade suprema na interpretação do texto; as verdades da Palavra de Deus devem ser respeitadas no estudo das profecias;
e.   História: a profecia se refere ao passado ou ao futuro? Ela se cumpriu totalmente ou parcialmente?

[10]          DESAFIOS:
a.   Santidade: 2 Pedro 3.10-14; 1 João 1.5-7;
b.   Compromisso: Romanos 5.1-9; 12.1-2; Ef 2.1-10;
c.    Proclamação: Mateus 28.19-20; Marcos 16.15-16; João 21.15-17; Atos 1.6-11;

10 de setembro de 2015

Encerramento do Asafe ----- 06/09/2015

Encerramento do Asafe Adolescentes Louvando 6/9/15

Encerramento do Asafe Mocidade Louvando 6/9/15

Encerramento do Asafe Cículo de oração Louvando6/9/15

Encerramento do Asafe Crianças Louvando 6/9/15

Asafe 2015 # 04/09/2015

04/09/2015-Asafe dos Adolescentes Vila rica

Asafe 2015-Adolescentes do Vila rica 4/9/15

Asafe dos Adolescentes Vila Rica

5 de agosto de 2015

Como Ser Fiel em Tempos Modernos

Como Ser Fiel em Tempos Modernos


I Tm. 1.11 e I Tm. 1.12

Etimologia da palavra Fidelidade:

- Lealdade constante: .
- Lealdade; probidade.

Retidão ou integridade de caráter

I Timóteo 1:11 e 12 - '11 - Conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado. 12 - E dou graças ao que me tem confortado em Cristo Jesus SENHOR nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério;'

Introdução
Passaremos a tratar do tema que nos foi proposto, “Como ser fiel em temposmodernos”. Analisaremos alguns personagens bíblicos, que marcaram seu tempo através de sua fidelidade. Mesmo vivendo em situações em que tudo era favorável para serem infiéis, permaneceram fiéis.

Em pleno século XXI, em que a fé cristã é atacada todos os dias, como permanecerfiel?

I) José: Gn. Cap. 39

Em primeiro lugar falaremos de José, amado pelo seu pai, invejado pelos seus irmãos, vai para um a terra onde não adorava o Deus de Israel. Mesmo ferido e abandonado pelo desprezo de seus irmãos, isso não foi suficiente para fazê-lo desviar dos seus propósitos. Resistiu ao pecado e permaneceu fiel (ver. 7 a 12).

Em recompensa a sua fidelidade, Deus lhe honrou, e deu lhe oportunidade de governar o Egito, após interpretar os sonhos de Faraó (Gn. 41) provendo para toda aquela nação e para sua própria família, sustento em um período de escassez (Gn.41.38 39,40, 42,46,47,56 e 57). Vale a pena ser fiel.

II) Jó: Cap. 1

No versículo 1, observamos 4 características muito importante na vida de Jó:

A - Sincero :
B - Reto:
C - Temente:
D – Desviava-se do mal:

Em outras palavras, Jó tinha tudo para ser infiel olhando para o lado humano, quando veio sobre ele a provação. É comum, as pessoas tentarem justificar sua infidelidade, alegando a posição diante de Deus provação, entretanto, Jó com todas as características acima, sobrevindas às provações, permaneceu fiel aDeus.

Vejamos perdas que Jó enfrentou, na sua provação:
1) Vida material – Cap. 1 vers. 15, 16,17.
2) Vida familiar – Cap. 1 vers. 19.
3) Vida física – Cap. 2 vers.5, 6,7.

Um exemplo dessa justificativa é Adão e Eva, quando foram infiéis a Deus(Gn.3.9,10,11,12,13). Todos querem ter razão, todavia, a fidelidade está em “lealdade constante” e Jó provou com essa atitude enfrentando obstáculos e permanecendo fiel (Jó. Cap.1 ,20,21,22) e obteve experiências pessoal com Deus(Jó.42, 2,5), vivendo fiel.

O Resultado da fidelidade está e como Deus agiu em favor deste exemplo de servo fiel e prudente, o Senhor restituiu tudo em dobro (Jó. 42,10 a 17).

III) Daniel: Cap.1. Vers.8 e 9.

Daniel, da linhagem real e nobres de Israel, levado cativo para a Babilônia, propôs no coração não se “contaminar”. Daniel entendia com seus amigos que o ambiente moral da Babilônia, era totalmente pagão. Comer ali a comida da Babilônia era infidelidade e beber o vinho servido ao Rei era entorpecer suas mentes.

Então Deus lhes concede: Graça e misericórdia (cap.1,9), oportunidade de provar que suas convicções tinham fundamentos (cap.1,11,12,14). Aprouve Deus lhes abençoar com conhecimento e inteligência ( vers.17).

Cova dos Leões não pode fazer Daniel retroceder (Dn. Cap.6) , fornalha de fogo não pôde abalar a fidelidade de seus companheiros: Ananias, Azarias e Misael(Dn.3,17,18).

Fidelidade a Deus custe o que custar.

IV) Estevão: At.6. 8.

O exemplo da vida de Estevão nos confere grandes lições, de ser fiel e como viver em fidelidade. A capítulo 6, mostra os requisitos para identificar aqueles que podem fazer diferença no mundo da sua época.

Segue requisitos:
A – Boa reputação: Renome ou prestígio
B – Cheio do Espírito Santo - At 1.8 ; At.6.10
C – Sabedoria - Tiago 3.17.

A fidelidade e confiança em Deus e o vigor com que Estevão defendia a Fé, o amor a verdade e sua disposição, denotam que para permanecer fiel é preciso batalhar pela fé que nos foi dada (Jd. Vers.3). No mundo em que vivemos, as pessoas estão valorizando a vida em detrimento a fidelidade a Deus, esquecendo que a vida pertence ao PAI Celestial.

Estevão nos ensina que ser fiel significa além de defender a fé, está pronto pra perder a vida aqui, Jesus já declarava está verdade (Mt.1..24,25), então, o que restava agora, a visão da Glória (At.7.55,56).

Finalmente a pergunta soa no ar: “ Como ser fiel em tempos modernos? “, diante desses exemplos podemos concluir assim:
· Ser fiel é ser Leal a Deus.
· Ser fiel é ser constante na Obra.
· Ser fiel é ser íntegro de caráter.

O tempo moderno nos é um grande desafio de permanecermos leais ao Deuseterno, então, precisamos reassumir compromissos com Deus, reavaliar nosso comportamento diante dos desafios deste tempo.

O desafio está lançado,

Lança o Teu Pão Sobre as Águas-Eclesiaste 11:1




A vida “debaixo do sol” está cheia de paradoxos, e dependendo do ponto de vista, alguém pode concluir que nada faz sentido. Ao constatar a futilidade da vida, o autor do Eclesiastes pondera a respeito do que realmente vale a pena. Na aula de hoje mostraremos que, ainda que tudo aos olhos humanos seja vaidade, podemos tirar algum proveito da existência. Destacamos, inicialmente, a necessidade de viver pela fé, e mesmo de aproveitar a vida, ciente das responsabilidades que temos diante de Deus e do próximo. Ao final mostraremos a necessidade de, em todas as circunstâncias, depender do Senhor e confiar nEle.

1. VIVENDO PELA FÉ

Salomão começa a concluir sua análise da vida, e como um homem da assembleia, não se esquece de fazer aplicações. Aponta a importância de se viver pela fé, de lançar o pão sobre as águas. O sábio hebreu estava acostumado às transações comerciais, principalmente através do uso de navios (I Rs. 10.15,22). Aqueles que se aventuram no comércio sabem o quanto essa profissão é arriscada. Quem comercializa pode colher muitos frutos do seu trabalho, mas pode também perder tudo o que tem. Ninguém sabe o que acontecerá no futuro, é viável que se tome as devidas precauções para evitar surpresas. Mas não podemos ter garantias em relação aos nossos investimentos (Ec. 1.2,5,6). O agricultor é exemplificado como alguém que deposita as sementes no solo, na esperança de que, no futuro, venha a colher frutos. Essa é uma instrução do sábio para evitar o marasmo, a falta de tomada de decisões. Não podemos desperdiçar as oportunidades, para tanto precisamos estar atentos às circunstâncias, a fim de não deixar passar a porção que nos é destinada. Todos nós gostamos de comodidade, ninguém está disposto a se aventurar, mas a vida nos convida a arriscar-se. Ninguém pode determinar com precisão quais são os desígnios deDeus, por esse motivo, devemos ter coragem, e agir no momento que for requerido. Paulo orienta os crentes de Éfeso a remirem o tempo, essa expressão tem uma conotação financeira (Ef. 5.15-17). Diante dos dias maus, não podemos fugir da responsabilidade, antes fazer o que tem de ser feito. Tal como o lavrador da terra, não podemos deixar a chuva passar, olhar para o céu é precaução, até mesmo tentar antecipar os acontecimentos, mas uma vida pautada na fé demanda coragem. Não na própria fé, mas em Deus, que é a razão da nossa confiança, pois Ele é quem dará a colheita em tempo oportuno, de acordo com Sua soberana vontade (G. 6.8,9; Sl. 126.5,6; Os. 10.12).

2. APROVEITE A VIDA

Ainda que a vida pareça não ter sentido, e que tudo pareça ser tão fugaz, não podemos fugir da condição existencial. Antes precisamos atentar para a máxima: cape diem (aproveite o dia), não como as pessoas que não conhecem a Deus. O ser humano tem uma tendência ao exagero, isto é, aos extremos. Existem alguns que são legalistas, considerando tudo pecado, repreendendo os momentos de alegria. Outros levam para o outro lado, e acham que podem fazer tudo, nada consideram pecado, e se entregam à vida dissoluta. O autor de Eclesiastes nos conduz a um ponto de equilíbrio, ao reconhecimento de que não é pecado regozijar-se, afinal, podemos nos regozijar no Senhor (Fp. 4.4,5). É maravilhoso acordar todas as manhãs com sentimento de gratidão a Deus por tudo que Ele nos tem dado (Ec. 11.7,8; Dt. 33.25). Salomão demonstra preocupação com os mais jovens, que podem desfrutar com maior intensidade a vida. De fato, o período da juventude é caracterizado pela busca do prazer, em algumas situações, hedonisticamente. Os jovens devem estar atentos aos excessos, precisam guardar o coração e os olhos, para não pecarem contra Deus (Nm. 15.39; Pv. 4.23; Mt. 5.27-30), observarem as orientações da Palavra de Deus (Sl. 119.9,11). A alegria da juventude não deve ser desprezada, tenhamos cuidado para não contagiá-los com atitudes pessimistas. Antes que o sol se ponha, os jovens podem desfrutar do amanhecer das suas vidas. Por outro lado, eles devem estar atentos às suas responsabilidades, e terem cuidado para não destruírem o futuro. Muitos jovens estão perdendo suas vidas ao se entregarem ao mundo das drogas, e à promiscuidade sexual. Por não pensarem antes, estão colhendo os frutos amargos das decisões precipitadas. As consequências, não poucas vezes, são drásticas, e em alguns casos, irreparáveis. A descoberta de prazeres que agregam valores deve ser incentivada aos jovens, tais como ouvir música de qualidade, ler bons livros e devotar-se às atividades que resultem em amadurecimento intelectual e espiritual.

3. DEPENDA DO SENHOR

As instruções do sábio, autor de Eclesiastes, não devem motivar à autossuficiência. Muitas pessoas, tomadas pelo pragmatismo moderno, acham que podem fazer tudo, de que não existem limites. Essa onda motivacional pode ajudar àqueles que perderam o interesse pela busca de ideais. Mas é preciso que o remédio seja dado na dose certa, caso contrário, recairemos em mero ativismo, e em algumas situações, em superdimensionamento das possibilidades. Se por um lado algumas pessoas ficam inertes diante da necessidade de tomada de decisões, por outro, há os que se precipitam e agem sem refletir a respeito das consequências. Jesus nos ensinou a planejar antes de realizar qualquer empreendimento (Lc. 14.28-30). É uma demonstração de sabedoria avaliar os prós e contras antes de investir em determinado negócio, e também certa dose de realismo, para não se frustrar. Há crentes que, instigados pela teologia da ganância, se lançam em negócios, sem ter capital para sustentar o empreendimento, no final se decepcionam. Alguns recebem mensagens de supostos profetas que os impulsiona para fazerem negócios que não têm o respaldo divino. Mais triste ainda é ver muitos que se decepcionam não apenas com esses “profetas”, mas também com o próprio Deus, culpando-O pelo descumprimento da “sua” palavra. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, mas das coisas que se não veem, aqueles que querem agradar a Deusdevem ter fé nEle (Hb. 11.1,6). Mas essa fé não é mero pensamento positivo, uma vontade particular de que algo se concretize, de acordo com nossos desejos (Tg. 4.3). Trata-se de uma fé para além das circunstâncias, mesmo diante das perseguições, não é uma fé empresarial. É a fidelidade, resultante da produção do fruto do Espírito na vida do crente, uma disposição incondicional para seguir ao Senhor (Gl. 5.22). Aprendamos a pedir ao Senhor o pão nosso de cada dia (Mt. 6.11), a viver não pelo que vemos (II Co. 5.7), mas na esperança daquilo que o olho não viu (I Co. 2.9), cientes de que sem Jesus nada podemos fazer (Jo. 15.5).

CONCLUSÃO
A vida do cristão não é destituída de significado, fazendo referência a um dos personagens de Shakespeare, “não é uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, sem sentido algum”. Deus se importa com cada um de nós, Ele se interessa pelas nossas necessidades, não nos abandonou (Mt. 6.25-32; Hb. 13.5). Devemos fazer a parte que nos compete, agirmos com diligência (Mt. 10.16), mas também confiar na providência do Senhor, pois como ressaltou Salomão, o cavalo se prepara para a batalha, mas a vitória vem do Senhor (Pv. 21.31).

Geração do Vinho Novo João 2:1-11

Geração do Vinho Novo

João 2:1-11

 


a) Jesus iniciou seu Ministério de uma forma estratégica.

Foi a um casamento em Cana da Galiléia e lá transformou água em vinho.
Houve a necessidade do milagre porque havia acabado o vinho na festa.
O segundo vinho, foi eleito melhor do que o primeiro.
Não vamos discorrer sobre o casamento em Cana, nem sobre aquele milagre, mas vamos ver aqui dois tipos de vinho, dois tipos de ministérios, dois tipos de sacerdotes.
 

b) O vinho novo.

Era melhor que o primeiro.
O vinho novo representa o ministério que Jesus estava iniciando. O ministério da Graça.
Hoje temos necessidade do vinho novo, de um ministério cheio da unção e do pode de Deus.
O vinho novo pode ser representado pelo sacerdócio de Samuel e o vinho velho pelo sacerdócio de Eli.
Vejamos o ministério de Eli e o ministério de Samuel.
 

c) Todos nós somos sacerdotes.

Qual o ministério sacerdotal que estamos exercendo? De Eli ou de Samuel? Somos vinho velho ou vinho novo?
 

1. CARACTERÍSTICAS DO SACERDÓCIO DE ELI:

 

1.1 Falta de Discernimento Espiritual. (I Samuel 1:12-15).

a) Ana pedia um filho a Deus e Eli a tinha por embriagada.
Este é o ministério a falta de discernimento.
O crente sem discernimento faz do seu sacerdócio um desastre.
Ele vê coisas espirituais como carnais e coisas carnais como se fossem espirituais.
 

1.2 Gera filhos que não se importam com o Senhor. (I Samuel 2:12)

a) Eles tomavam no altar do Senhor qualquer parte da oferta que era trazida para holocausto, sem observar os princípios da lei do holocausto.
Os filhos de Eli eram sacerdotes na casa de Deus.
Eles metiam o garfo na panela e o pedaço que tiravam, comiam.
Também eram prostitutos.
Na verdade eles nem estavam preocupados em agradar ao Senhor.
Este representa o ministério de muitos irmãos que freqüentam a casa de Deus, mas não se importam se estão ou não agradando a Deus.
Este é o ministério do vinho velho. Alcançou uma posição e não está mais preocupado em agradar a Deus.
Seus discípulos estão servindo a Deus? Seus filhos na fé estão gerando frutos para Deus? Que tipo de sacerdócio seus discípulos estão exercendo?
 

1.3 Falta o exercício da autoridade para exortar. (I Samuel 3:13)

a) Eli conhecia os pecados de seus filhos, mas não corrigiu seus erros.
Eli representa o sacerdote que não corrige seus discípulos, o pai que passa a mão sobre a cabeça de seus filhos quando erram.
Deus não quer uma igreja sem correção. É função do sacerdote corrigir os erros e pecados.
Os vínculos da alma foram mais fortes que o exercício da autoridade espiritual.
 

1.4 Falta visão. Torna-se um ministério cego. ( I Samuel 3:2)

a) Eli perdeu a visão material e espiritual
Eli representa um ministério que está velho, cansado e sem visão.
Muitos líderes hoje perderam a visão ministerial já não estão mais preocupados com a Obra de Deus.
Cuidado para você não perder o foco da sua vida, o foco do propósito de Deus para você.
Quando se perde a visão também se pára a caminhada. Um cego não anda sozinho.
Há muitos sacerdotes cegos. Você é um deles?
Qual a sua visão das coisas de Deus? Qual sua visão dos seus discípulos?
 

1.5 Não recebe mais revelação de Deus. (I Samuel 3:16-17)

a) Deus não falava mais com Eli. Para conhecer a revelação de Deus teve que consultar a Samuel (uma criança).
Um Sacerdote sem revelação é um desastre, pois é o sacerdote que leva o povo a Deus.
Eli havia perdido toda a unção para ministrar ao Senhor.
Deus havia rejeitado o seu ministério sacerdotal e deixou de se revelar a ele.
Há muitos sacerdotes hoje pregando sem revelação, falando de Deus sem conhecer a vontade de Deus.
Qual sacerdócio você representa: Eli ou Samuel?
Como anda sua vida de comunhão e intimidade com Deus? Eli já não tinha mais comunhão com Deus.
Qual o nível de revelação que você tem recebido de Deus?
 

1.6 Está condenado a acabar (1 Samuel 2:30 e 33).

a) Deus condena toda a linhagem de Eli.
Este tipo de sacerdócio não agrada a Deus e é condenado a acabar.
Eli serviu a Deus 40 anos como sacerdote e no fim de sua vida não teve discípulos que continuasse o seu ministério sacerdotal.
O pecado do sacerdote faz Deus cortar toda a sua linhagem.
Você é responsável perante Deus pela continuidade do seu ministério sacerdotal. Depois de você quem vai continuar seu ministério?
 

1.7 Seu fim é morte. Deus julga os sacerdotes Eli e seus filhos. (1 Samuel 4:17-18)

a) O Deus que levanta também é o Deus que abate.
Foi triste o fim do ministério de Eli. Morreu sabendo que não havia substituto em sua família no sacerdócio.
Recebeu a notícia da morte dos seus filhos e da captura da arca da Aliança que era sua responsabilidade guardar.
Acabou o ministério do vinho velho. Agora Deus já havia preparado o vinho novo através de Samuel.
Antes do vinho velho se acabar Deus já havia colocado Jesus na festa para realizar o milagre do vinho novo.
Hoje Deus está levantando uma nova geração – Geração do vinho novo – porque o velho já está se acabando.
 

2. CARACTERÍSTICAS DO SACERDÓCIO DE SAMUEL:

 

2.1 Gerado através de oração (1 Samuel 1:10-11)

a) Samuel foi gerado pelas orações de Ana.
Aqui nasce um ministério forte e cheio da unção de Deus, pois foi gerado com oração e voto de consagração.
Você que tem se convertido nesta igreja. Você é resposta de oração, você faz parte da geração do vinho novo que vai conquistar esta nação.
Você foi gerado pelas orações da Igreja.
Você é vinho novo!
 

2.2 Totalmente dedicado a Deus (1 Samuel 1:26-28)

a) Samuel foi levado ao templo para o serviço do Senhor.
A geração do vinho novo é uma geração de serviço.
É uma geração consagrada para o exercício da obra do Senhor.
É uma geração que vive no altar.
 

2.3 Levantado para substituir o ministério do vinho velho (Eli). (1 Samuel 2:35; 3:20-21)

a) Samuel foi levantado para substituir a Eli.
Samuel representa um sacerdote fiel que iria proceder conforme o que Deus tinha no coração.
Todo o Israel confirmou que Samuel estava no lugar de Eli.
Deus tem te levantado como sacerdote nesta cidade. Você vai receber a confirmação através da Obra do Senhor em suas mãos.
Você é vinho novo. Faz parte de uma nova geração que Deus está levantando de profetas e sacerdotes destemidos.
 

2.4 Apto para receber revelação de Deus. (1 Samuel 3:1 e 4)

a) Deus falava com Samuel.
Era um tempo em que revelação era coisa rara e Deus falava com Samuel.
Assim também é hoje. Deus está levantando uma geração que tem ouvidos para ouvir a sua voz
Esta geração do vinho novo está preparada para ouvir a Deus.
 

2.5 Produz avivamento:

a) Traz o povo de volta a Deus (1 Samuel 7:3-4)
É esta geração que vai trazer o avivamento de Deus. Vai pregar o arrependimento e se levantar contra o pecado.
Samuel aos vinte anos levou o povo a buscar a deus e abandonar os ídolos.
A geração do vinho novo vai trazer milhares de vidas ao arrependimento.
 
b) Prepara o povo para a batalha (1 Samuel 7:5)
Samuel preparou o povo para a grande batalha contra os Filisteus.
A geração do vinho novo vai preparar o povo para a batalha contra as obras das trevas e levar muitos a vitória.
 
c) Conquista a batalha no reino do espírito (1 Samuel 7:10)
Samuel sabia qual era a sua função e por isso sacrificou e batalhou no reino espiritual.
Seu povo conquistou a vitória graças ao seu discernimento espiritual.
A geração do vinho novo vai ganhar batalhas contra as trevas.
 
d) Leva o povo a um tempo de vitória e paz (1 Samuel 7:13)
Durante toda a vida de Samuel o povo nunca mais foi molestado pelos Filisteus.
Samuel representa um novo tempo para os Israelitas.
A geração de Samuel será uma geração que vai conquistar territórios e trazer um tempo de paz.
 

Conclusão:

a) Qual é o ministério que você está desenvolvendo: de Eli ou de Samuel?
 
- Você faz parte da geração do vinho novo ou ainda é vinho velho?
- Hoje é dia de você fazer parte da geração do vinho novo.
Jesus transformou água em vinho. Se até aqui você foi só água, agora deixeJesus te transformar em vinho novo.