7 de janeiro de 2019


Uma coisa é fato: mais cedo ou mais tarde todos nós passaremos por momentos de fartura e também de dificuldades na vida financeira. Haverá momentos em que teremos uma boa quantia de dinheiro e outros em que lutaremos para ter até mesmo o "básico" para viver.


No entanto, a Bíblia nos mostra, pelo menos, quatro princípios que podem nos ajudar a passar por esses momentos de uma forma mais tranquila. É possível sim, prosperar financeiramente mesmo em tempos de crise, mas para que isso aconteça, precisamos aplicar essas lições com disciplina e, principalmente, sabedoria. 






1) Não se engane: os tempos difíceis poderão surgir em algum momento


Ter uma boa fonte de renda, que nos traga estabilidade financeira e que nos proporcione tudo o que queremos, geralmente nos deixa muito otimistas e isso pode ser prejudicial, pois o otimismo faz com que nos esqueçamos de que os dias difíceis chegarão. Talvez você me pergunte: "Então, o que eu preciso fazer para não ser pego de surpresa, pastor?" A resposta é: seja como o José da Bíblia! Esse homem de Deus sabia que os dias difíceis viriam e por isso disse a Faraó: "...Depois virão sete anos de fome. Então todo o tempo de fartura será esquecido, pois a fome arruinará a terra" (Gênesis 41:30).


Saber que dias difíceis surgirão uma hora ou outra, faz com que sejamos mais prudentes em nossos gastos, no modo de administrar o nosso dinheiro. É comum gastarmos mais do que precisamos quando vivemos dias de abundância, mas isso pode nos levar a um sofrimento maior quando a fonte seca. Então reflita: como eu posso me preparar para a chegada dos tempos difíceis?



2) Trace uma estratégia bem definida para encarar os tempos difíceis


Quando a época das "vacas magras" chegar e desequilibrar sua vida financeira, o que você fará? Como você agirá se perder o emprego, se o seu salário for reduzido ou se o seu negócio vender menos do que nos tempos de bonança? José sabia exatamente o que fazer para enfrentar os dias de luta. Ele sabia que era preciso pensar sobre isso enquanto tudo ainda ia bem, para que a futura crise não tivesse um impacto tão negativo na vida do povo egípcio. Ele disse: "O faraó também deve estabelecer supervisores para recolher um quinto da colheita do Egito durante os sete anos de fartura. Eles deverão recolher o que puderem nos anos bons que virão e fazer estoques de trigo que, sob o controle do faraó, serão armazenados nas cidades. Esse estoque servirá de reserva para os sete anos de fome que virão sobre o Egito, para que a terra não seja arrasada pela fome" (Gênesis 41:34-36).

Para prosperar financeiramente, mesmo em tempos de crise, você preciso traçar uma estratégia bem definida e, principalmente (possível de ser realizada), para te guiar nos bons e maus momentos. De nada adianta ter um plano e não segui-lo, não é mesmo? José apresentou uma estratégia grandiosa ao faraó: reservar 20% de toda a colheita do Egito durante os anos de fartura. Essa era, com certeza, uma estratégia muito inteligente, mas não era fácil de ser colocada em prática. Onde o Faraó guardaria tanta comida? Certamente teria que construir grandes celeiros de estoque. Além disso, foi necessário fazer o povo economizar, o que não deve ter sido nada fácil.


E, acima de qualquer coisa, foi preciso manter o foco na administração dos recursos que entravam: Quanto colhemos neste mês? Quanto vamos precisar para suprir as nossas necessidades? Quanto iremos guardar? Onde podemos cortar gastos desnecessários? Saber administrar é um dos princípios para vencermos os tempos difíceis antes que eles cheguem.



3) Faça uma poupança


Na época que eu estava na escola, eu tinha um professor que sempre dizia: "não existem milagres na Matemática". E isso se aplica muito bem na vida financeira! Se você gasta mais do que ganha, se gasta boa parte do dinheiro com coisas desnecessárias e entra em dívidas com facilidade, então você certamente passará por problemas nos tempos de crise.


O Livro de Gênesis nos mostra que José usou o princípio da poupança para resolver o problema do Egito durante a época das "vacas magras" que eles iriam viver. Poucos dão valor à poupança, mas ela é muito importante. Então, poupe o máximo que você puder. Não importa se é R$ 10 ou R$ 20 por mês, mas guarde! O que você poupar hoje poderá suprir as suas necessidades amanhã. José definiu que o Egito poupasse 20% de tudo o que colhia. E esse é um número perfeito! Se você conseguir poupar 20% do que ganha, em cinco meses terá o equivalente a um mês de salário. Isso fará muita diferença quando os tempos de crise vierem. Então, faça da poupança algo importante em sua vida.



4) Não seja uma pessoa relaxada


A fartura faz com que as pessoas fiquem mais relaxadas na administração do dinheiro. E José, mais uma vez, nos ensina algo importante: não sermos descuidados com os nossos ganhos. Mesmo durante os sete anos de "vacas magras" vividos com o povo do Egito, quando os celeiros estavam cheios por causa da poupança que fez, ele não deixou de trabalhar e aumentar seus ganhos. Veja: "Assim, José comprou todas as terras do Egito para o faraó. Todos os egípcios tiveram que vender os seus campos, pois a fome os obrigou a isso. A terra tornou-se propriedade do faraó" (Gênesis 47:20).


Aprenda de uma vez por todas: aqueles que são prudentes nos tempos de fartura, vencem a crise e conseguem prosperar financeiramente mesmo em tempos de crise. Enquanto isso, aqueles que são relaxados com o seu dinheiro, perdem o que ajuntaram por causa da imprudência e da má administração. Então, tenha responsabilidade com o que você ganha, pois somente assim você poderá vencer os tempos de crise, como também poder ajudar seu próximo.
Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.” (Mt 9:9)


Mateus é a transliteração do nome grego MaqqaioV, Matthaios, do aramaico Mattai, que tem origem no hebraico Matan’yah (2 Rs 24:17), “o dom de Yahweh” ou “presente de Deus”). Em Mc 2:14 é chamado Levi (gr. Leui, Leui), filho de Alfeu. Em Lc 5:27 relata-se seu nome e ofício.


É identificado como publicano já em Mt 9:9,10: “E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na coletoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: ‘Segue-me’. E ele, levantando-se, o seguiu. E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.”.


É assim que é identificado na lista de Mt 10:3: “…Mateus, o publicano…”. Por ser publicano era rejeitado pelo seu povo, os judeus. Os romanos criaram um sistema de concessões na cobrança de impostos, que, nos dias de Cristo, já completava duzentos anos de operação, atendendo às necessidades do império.


A pesada tributação era intolerável, até mesmo mais ainda por ser imposição de uma potência estrangeira. Além dos impostos cobrados por Roma, havia os de Herodes. O magistrado romano franqueava uma área ao coletor de impostos que se encarregava de arrecadar os devidos impostos. O que detinha a franquia cobrava do povo valores superiores aos estipulados.


Não por pouco o povo odiava os publicanos, cobradores de impostos. Não poderiam aceitar um compatriota arrecadando impostos em detrimento do povo para uma nação usurpadora. Dentro deste ambiente, Mateus, o Levi publicano, odiado, visto como terrível traidor da nação, não apenas recebe a aproximação do Senhor mas também seu maravilhoso e inescusável chamado, ao qual prontamente atende!


Todos falam de mim: “Lá vai Mateus
sujo ladrão, dinheiro na mão
cobrando os impostos, taxando aos judeus”
E reclamam de mim: “Lá vai Mateus
falso irmão, traindo a nação
jogando por Roma à custa dos seus…”
Quem me conhece por dentro
Sabe a alegria que em mim se instalou
Jesus Nazareno chamando, sereno:
“Vem já, vem me seguir”
Vale bem mais a eterna riqueza
que a graça me dá
Rico por dentro, aos outros atento…
eu vou Cristo seguir!

Como impulso de agradecimento por sua aceitação da parte do Mestre, Mateus providencia “…um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa.” (Lc 5:29), registrado pelo próprio autor com a devida parcimônia (Mt 9:10-13), em sua humildade de um Levi transformado pelo maravilhoso encontro com o Mestre Jesus.


Autor do Evangelho que leva seu nome, escrito em hebraico. Fora enviado como apóstolo (Lc 6:15) e tem seu nome nas quatro listas dos apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1). Segundo a tradição, após o período em que pregou aos judeus, seu povo, foi para outras nações, tendo em Etiópia o centro de seu trabalho. Segundo alguns escritores teve a morte de um mártir.